1. Sendo razoável que os tormentos desse Espírito não fossem suspensos ou mesmo atenuados, qual o propósito das preces e da intersessão dos seus pares para lhe aliviarem as dores e os sofrimentos?
A prece e a intersessão de seus afetos podem atenuar o sofrimento do Espírito, incutindo-lhe coragem e esperança no futuro para suportar sem revolta suas dificuldades e, quem sabem, ajudando-o a perceber que a justiça de Deus jamais se engana.
2. Qual seria a consequência da não resignação nesse caso?
A necessária retomada da lição, já que não foi devidamente aproveitada.
Assim nos instruem os Espíritos (ESSE, cap V, 13)
O homem pode suavizar ou aumentar o amargor de suas provas, conforme o modo por que encare a vida terrena. Tanto mais sofre ele, quanto mais longa se lhe afigura a duração do sofrimento. Ora, aquele que a encara pelo prisma da vida espiritual apanha, num golpe de vista, a vida corpórea. Ele a vê como um ponto no infinito, compreende-lhe a curteza e reconhece que esse penoso momento terá presto passado. A certeza de um próximo futuro mais ditoso o sustenta e anima e, longe de se queixar, agradece ao Céu as dores que o fazem avançar. Contrariamente, para aquele que apenas vê a vida corpórea, interminável lhe parece esta, e a dor o oprime com todo o seu peso. Daquela maneira de considerar a vida, resulta ser diminuída a importância das coisas deste mundo, e sentir-se compelido o homem a moderar seus desejos, a contentar-se com a sua posição, sem invejar a dos outros, a receber atenuada a impressão dos reveses e das decepções que experimente. Dai tira ele uma calma e uma resignação tão úteis à saúde do corpo quanto à da alma, ao passo que, com a inveja, o ciúme e a ambição, voluntariamente se condena à tortura e aumenta as misérias e as angústias da sua curta existência.
A prece e a intersessão de seus afetos podem atenuar o sofrimento do Espírito, incutindo-lhe coragem e esperança no futuro para suportar sem revolta suas dificuldades e, quem sabem, ajudando-o a perceber que a justiça de Deus jamais se engana.
2. Qual seria a consequência da não resignação nesse caso?
A necessária retomada da lição, já que não foi devidamente aproveitada.
Assim nos instruem os Espíritos (ESSE, cap V, 13)
O homem pode suavizar ou aumentar o amargor de suas provas, conforme o modo por que encare a vida terrena. Tanto mais sofre ele, quanto mais longa se lhe afigura a duração do sofrimento. Ora, aquele que a encara pelo prisma da vida espiritual apanha, num golpe de vista, a vida corpórea. Ele a vê como um ponto no infinito, compreende-lhe a curteza e reconhece que esse penoso momento terá presto passado. A certeza de um próximo futuro mais ditoso o sustenta e anima e, longe de se queixar, agradece ao Céu as dores que o fazem avançar. Contrariamente, para aquele que apenas vê a vida corpórea, interminável lhe parece esta, e a dor o oprime com todo o seu peso. Daquela maneira de considerar a vida, resulta ser diminuída a importância das coisas deste mundo, e sentir-se compelido o homem a moderar seus desejos, a contentar-se com a sua posição, sem invejar a dos outros, a receber atenuada a impressão dos reveses e das decepções que experimente. Dai tira ele uma calma e uma resignação tão úteis à saúde do corpo quanto à da alma, ao passo que, com a inveja, o ciúme e a ambição, voluntariamente se condena à tortura e aumenta as misérias e as angústias da sua curta existência.
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